bioetanol
Desde a época da colonização a cana-de-açúcar é um dos principais produtos agrícolas cultivados no Brasil, em seu processo de industrialização obtém como produtos o açúcar, nos seus mais variados tipos, o álcool, (anidro e hidratado) que hoje é tido como principal produto derivado da cana. Além do uso da cana-de-açúcar como combustível na forma de etanol, outra possibilidade explorada é o uso da biomassa proveniente do bagaço de cana. Desde a sua implantação, as indústrias do setor sucroalcooleiro desenvolveram instalações próprias de geração elétrica, face ao aumento da demanda de energia elétrica, e aos custos elevados de produção, adotaram sistemas de geração, em processo de co-geração, ajustando às necessidades do processamento industrial da cana de açúcar, utilizando o bagaço, já que a produção de bagaço é muito elevada (aproximadamente 30% da cana moída). Hoje o Brasil é o maior produtor de cana de açúcar do mundo, matéria prima do bioetanol.
A história do Bioetanol no Brasil
Desde o início do século XX, o Brasil já usava o álcool extraído da cana-de-açúcar para fins energéticos. Em 1931, o etanol de cana passou a ser oficialmente misturado à gasolina, até então importada. No entanto, foi apenas em 1975, com a crise mundial de petróleo que foi lançado o Programa Nacional do Álcool – PROÁLCOOL, depois substituído pelo PROETANOL-, onde o governo criou as condições necessárias para que o país surgisse na vanguarda do uso de biocombustíveis.
O Brasil apresentava diversos pré – requisitos para assumir esse pioneirismo, possuía um expressivo setor açucareiro e usinas com alta capacidade ociosa além de também ter tido a implantação de diversas destilarias de etanol em todo o Brasil, visando o uso alternativo deste combustível em substituição ao petróleo e seus derivados, pois as altas no preço do petróleo colocavam em risco o abastecimento interno. O governo brasileiro passou a investir grandes quantias no cultivo da