BIOESTATÍSTICA
Componente Curricular: Bioestatística
Testes paramétricos e não paramétricos
Docente: Michelle Salles Barros de Aguiar
Discente: Saul Lopes Fiterman
João Pessoa-PB 2015
A análise estatística dos resultados obtidos em um determinado estudo é uma importante ferramenta na validação desses dados. Vários pontos são importantes nessa análise, e um ponto chave é a escolha do teste estatístico. A escolha de um teste estatístico apropriado requer do usuário conhecimentos básicos sobre: a classificação do tipo de dado que está estudando, podendo ser paramétrico (contínuo) ou não paramétrico (categórico); como esses dados estão distribuídos após o término da sua coleta (Distribuição Normal ou Distribuição Anormal); além dos tipos de amostras examinadas (Independentes ou Dependentes).
Dados quantitativos são geralmente medidos em uma escala paramétrica (números que podem ser fracionados). Após a coleta dos dados, pode-se obter uma medida de tendência central e um indicador da variabilidade dos dados. A medida de tendência central mais usada para os dados numéricos é a média, enquanto o desvio-padrão é o estimador de variabilidade mais comumente empregado quando a variável examinada é do tipo contínuo (ou paramétrico). Enquanto que uma variável qualitativa ou categórica apresenta um número limitado de valores ou categorias, e pode ser classificada em Ordinal ou Nominal.
Dados Ordinais devem seguir uma ordem crescente entre as categorias e, ao contrário dos dados contínuos (paramétricos), uma medida representada por escore não é parâmetro para outra, portanto deve ser considerada como uma variável não paramétrica. A medida de tendência central mais comumente usada para dados ordinais é a mediana, que é o ponto médio a partir do qual metade dos