Bioeletricidade
Os seres vivos são verdadeiras usinas elétricas, pois a maioria dos fenômenos utiliza a eletricidade. As células apresentam diferença de potencial (ddp) dos dois lados da membrana. A origem dessas ddp é uma concentração heterogênea de íons, principalmente , , e .
A Bioeletricidade ou Biomagnetismos refere-se a voltagem estática de células biológicas e as correntes elétricas que fluem em tecidos vivos, tal como nervos músculos, em conseqüência de potenciais de ação.
Bioeletricidade. : Fenômenos elétricos nas células. Resistência e capacidade membranares. Potencial membranar e bomba de sódio-potássio.
Um sistema tecnológico básico para o estudo dos fenômenos bioelétricos, é constituído, basicamente, por três componentes: o detector, o amplificador e o analisador.
O Detectores - são representados por eletrodos (eletródios), são constituídos por simples hastes metálicas ou por dispositivos mais complexos. Na biofísica são denominados impolarizáveis, ou seja, para recolher os potenciais de corrente, é necessário o uso de eletródios que não se polarizem. A polarização ocorre com o acumulo de cargas opostas as que estão sendo medidas e que abaixem o potencial verdadeiro. Em biossitemas ocorre em meio liquido onde sempre há íons negativos e positivos.
O Protoplasma é um condutor elétrico de segunda classe. Considerado isoladamente, sua condutividade é baixa. O valor da continuidade cai pela polarização. Assim, a mesuraçao da condutividade se faz melhor com a corrente alternada de alta freqüência.
A membrana celular tem elevada resistência elétrica, diferente do citoplasma e do meio externo, ambos ricos em eletrólitos. O ddp estabelecido em um meio biológico, as direções das correntes terão diferentes trajetórias, de acordo com a resistência da membrana.
Eletródios podem ser afilados a frações de micra de espessura, e penetram em células sem causar danos, uma vez que os eletródios impolarizáveis tem cargas próprias positivas e negativas, essa