Biodiesel
Durante sua reação de combustão a quantidade de dióxido de carbono liberada pela queima é menor em relação aos combustíveis. Além de ser uma fonte de energia renovável.
O biodiesel ainda contribui significativamente para diminuição da poluição da água por que pode ser produzido através do reciclo de resíduos de óleos utilizados em fritura, evitando o seu lançamento em corpos d’ água. Para se ter uma idéia, 1 gota de óleo contamina 25 litros de água tornando-a impura para o consumo e causando a disseminação de doenças. Sem contar que materiais de origem graxa são substratos para milhões de microrganismos patogênicos.
A pesquisa em torno do biodiesel tem mostrado que é possível cultivar vegetais capazes de produzir os óleos, para serem usados no processo de fabricação. A pesquisa tem sido intensa principalmente com óleos de girassol, soja e mamona, em virtude de sua capacidade de produzir óleos que contenham os triglicerídeos de interesse. Por um lado observa-se um fundamento importante, culturas vegetais proporcionam uma ótima absorção de CO2 da atmosfera. Por que as plantas sintetizam o gás transformando-o em energia indispensável para sua vida através da fotossíntese que nada mais é do que uma reação química catalisada pela luz solar, armazenada na forma de carboidratos, e de quebra libera oxigênio na atmosfera, formando assim ciclo combustível–planta. A reação química envolvida na fabricação do biodiesel, além de fornecer o produto de interesse, fornece ainda a glicerina como resultado da hidrólise alcalina a qual ele é submetido. A reação é semelhante a esterificação do ácido graxo pelo metanol, catalisada por hidróxido de sódio, onde:
O biodiesel é um líquido límpido e transparente que vai do verde amarelado