Bioconstrução
A construção civil é uma área que sempre se fez presente na vida da humanidade. Com o passar do tempo, o aumento da população fez com que ela, naturalmente, desenvolve-se suas técnicas e materiais. Porém, hoje em dia, é uma das áreas que mais exige do meio ambiente.
Segundo o Caderno de Educação Ambiental Habitação Sustentável do Governo do Estado de São Paulo: “A construção civil brasileira consome atualmente algo em torno de 40% dos recursos naturais extraídos e é responsável pela geração de, aproximadamente, 60% de todo o resíduo sólido urbano, além de utilizar madeira em larga escala, sendo esta, muitas vezes, extraída da mata nativa, sem a observância de critérios técnicos e legais.”
Cada vez é maior o interesse na preservação do meio ambiente, por isso pesquisas que visam diminuir o impacto gerado pela construção civil à natureza são realizadas. Um dos métodos que vem tem-se pesquisado é a Bioconstrução.
Segundo o Manual do Curso de Bioconstrução do Ministério do Meio Ambiente, bioconstrução é: “Construção de ambientes sustentáveis por meio do uso de materiais de baixo impacto ambiental, adequação da arquitetura ao clima local e tratamento de resíduos.”
A bioconstrução deve-se lembrar que é uma construção saudável, caracterizada pelo uso de materiais e tecnologias biocompatíveis que proporcionam e melhoram a condição de vida do morador além de contribuir para conservar e melhorar o meio ambiente em que esta inserida (Fernandes 2009 p, 12).
Para uma obra ser considerada uma bioconstrução, tem-se que levar em conta a escolha de materiais e técnicas adequadas durante a fase de projeto e execução da mesma e, ao longo do seu uso, a eficiência energética e tratamento adequado dos resíduos.
Na bioconstrução dá-se preferência pela utilização de materiais locais, ou seja, retirados do local aonde será executada a obra. Esses materiais podem ser chamados de ecoprodutos, ou seja, é todo artigo de origem artesanal ou industrializada, de uso pessoal,