Biocompatibilidade dos Materiais Dentários
Biocompatibilidade dos Materiais Dentários
O termo biocompatível é definido como “harmonioso com a vida e não possuindo efeitos tóxicos ou prejudiciais às funções biológicas”. Na odontologia, um material biocompatível é medido com base na citotoxidade localizada tanto na polpa como na mucosa, nas reações sistêmicas e no potencial alergênico e carcinogênico, por isso que se um material possuir resistência máxima ou resistência à deformação e for ofensivo à polpa ou aos tecidos moles, ele será insignificante. Além disso, o meio hospedeiro para os biomateriais odontológicos é especialmente complicado devido à presença de bactérias e resíduos na cavidade oral, e às propriedades corrosivas da saliva e de outros fluidos.
TESTES PARA AVALIAÇÃO DE BIOCOMPATIBILIDADE
Tem por finalidade eliminar qualquer produto ou componente de um produto que possa causar dano ou prejuízo aos tecidos orais ou maxilofaciais. Os testes de biocompatibilidade são classificados em 3 níveis:
- O Grupo I (Testes Primários): São os mais rápidos e econômicos. Consistem em avaliações citotóxicas nas quais materiais odontológicos em estado natural ou polimerizados são colocados diretamente em cultura de célula de tecido ou sobre membranas (barreiras como discos de dentina) e depois colocados sobre cultura de células de tecidos, que reajam aos efeitos dos produtos ou componentes que escapam através das barreiras. Muitos produtos que são inicialmente considerados muito citotóxicos podem ser modificados ou, então o seu uso pode ser controlado pelo fabricante para evitar a citotoxicidade.
TESTE DE GENOTOXICIDADE: São usadas células de mamíferos ou de não-mamíferos, bactérias, levedos ou fungos para determinar se há mutações gênicas. Se houver, as mesmas foram causadas pelo material do teste, instrumentos ou extratos dos materiais. Um produto com qualidades promissoras é submetido aos testes mais caros, do segundo nível e, finalmente, aos caros testes pré-clínicos em animais ou seres