biocombustíveis
A virada de Craig
Tradução do artigo “Craig’s twist”
15 de julho de 2009 - The Economist (www.economist.com)
Algas um pouco adiante na corrida para produzir a próxima geração de biocombustíveis
E para o meu próximo truque...
Quando a British Petroleum (BP) se rotulou como “Beyond Petroleum”1, e a cor da moda entre as companhias de petróleo era verde, a Exxon Mobil ficou à parte da corrida para abraçar fontes alternativas de energia. De fato, Rex Tillerson, o chefe executivo da empresa, uma vez referiu-se aos biocombustíveis, humoristicamente, como “moonshine”2. Agora, quando alguns dos entusiastas estão repensando e redimensionando alternativas, a Exxon parece estar caminhando no sentido oposto novamente. No dia 14 de julho, a gigante do petróleo anunciou que colocaria US$ 300 milhões no que é provavelmente o maior esforço até agora para criar uma nova geração de biocombustíveis – com adicionais US$ 300 milhões se as coisas andarem bem.
O beneficiário desta generosidade é a Synthetic Genomics, uma firma baseada em San Diego e que é o braço comercial de Craig Venter (foto acima). O Dr. Venter pode ser familiar aos leitores como o antigo chefe da Celera Genomics, que realizou uma versão do projeto genoma humano com financiamento privado, no final dos anos 90, e antes disso, como o líder de um time que produziu a primeira sequência genética de um organismo vivo (uma bactéria chamada Haemophilus influenzae). Neste caso, porém, o dinheiro não será direcionado para pessoas ou bactérias, mas para algas.
Até o momento, a maioria dos biocombustíveis é etanol, geralmente produzido de cana de açúcar ou milho, ou biodiesel, feito a partir de óleos vegetais. Mas muitas pessoas esperam que isso não seja mais verdade dentro de dez anos. Até lá, a expectativa é que os biocombustíveis se pareçam quimicamente com o que sai de refinarias de petróleo atuais – isto é, hidrocarbonetos. A questão é: como se chega lá?
O Dr. Venter acha que tem a