Biocombustiveis
Atualmente os únicos biocombustíveis produzidos em grande escala são o biodiesel e o etanol. Várias moléculas podem ser utilizadas para a produção destes biocombustíveis, mas normalmente são utilizados microrganismos para este fim, por terem uma maior eficiência na produção.
A produção de Etanol é feita essencialmente através de processos de fermentação alcoólica – ver fig.1 - (com a utilização da levedura Saccharomyces cereviseae) a partir essencialmente de milho e cana-de-açúcar. Atualmente também estão a ser feitos vários estudos para o uso da biomassa (matéria-prima lignocelulósica) para a produção deste combustível, mas ainda não se descobriram processos economicamente viáveis para a produção em grande escala por estes métodos.
O butanol é outro álcool que pode ser produzido por fermentação. Nesse bioprocesso, é produzida acetona, butanol e etanol (ABE 3:6:1) com a ajuda do microrganismo Clostridium. acetobutylicum.
O biodiesel é atualmente obtido por uma reação de transesterificação catalítica de diferentes óleos - como de óleo de girassol - e de gordura animal na presença de metanol ou etanol. Embora os microrganismos não produzam biodiesel através do seu metabolismo típico, foi possível alterar geneticamente alguns micróbios, recombinando as características necessárias á produção deste biocombustível. Infelizmente estes processos estão longe de obterem os resultados necessários para uma utilização global sustentável destes combustíveis.
As principais fontes de Biocombustível são: A biomassa, alguns óleos (de girassol, etc), algas, cana-de-açúcar entre outras matérias orgânicas.
Entre os fatores que favorecem a produção destes combustíveis estão: o impacto ambiental, pois é bastante inferior ao dos combustíveis fósseis; as plantas que serão produzidas para este efeito vão absorver o CO2 e libertar O2 durante o seu crescimento, contribuindo assim para a oxigenação da atmosfera e a estabilização do ciclo do carbono – ver