Bio 100
Formado por elementos ósseos, fornece uma sustentação adequada à vida em meio terrestre, ao contrário do dos anfíbios. A ossificação do esqueleto dos répteis é completa. O esqueleto dos répteis é interno – endoesqueleto – com adaptações próprias, conforme a espécie e o tipo de vida do animal.
Tipicamente os répteis apresentam dois pares de patas (capazes de movimentos rápidos), cada uma com cinco dedos terminando em garras córneas, adaptadas a correr, rastejar ou trepar. As garras protegem as pontas dos dedos e ajudam na locomoção em meios ásperos. Alguns têm patas reduzidas ou totalmente ausentes no adulto, como as cobras, embora alguns membros considerados mais primitivos deste grupo ainda apresente patas vestigiais, comprovando o seu elo evolutivo com os lagartos.
Curiosidades
Acredita-se que as cobras atuais surgiram a partir de lagartos, com pernas, (pertencentes ao grupo Varanid) durante o período jurássico, os quais caçavam pequenos animais que se escondiam em tocas e buracos, e para pegá-los os "lagartos” eram obrigados a se esgueirar e se encaixar nesses "túneis", o que favorecia os "lagartos" que possuíssem os menores membros e assim os mesmos viveriam mais e deixariam mais descendentes, e ocorrendo isso por diversas gerações acrescido de longos períodos de tempo geraram o surgimento de uma nova espécie isenta de membros locomotores.
Um vestígio dessa ancestralidade pode ser verificado nas atuais Pítons e Jibóias, as quais ainda possuem pequenas pernas traseiras internas ao corpo, mais que são visualizadas facilmente nos esqueletos, que ainda possuem até pequenos dedos e que estão localizadas próximas a cloaca do animal.