Binarios
Ou seja, só admite duas possibilidades, sempre antagônicas, como: tudo / nada; ligado / desligado; presença / ausência, direito / esquerdo, alto / baixo, verdadeiro / falso, aceso / apagado...
Semelhante ao sistema de numeração arábico que usamos (que, quando se chega ao 9, retorna-se ao 0), no código binário quando se chega ao 1 volta-se ao 0, já que o conjunto só possui dois algarismos.
Os microprocessadores percebem somente sinais elétricos, distinguindo-os em dois níveis de voltagem:
nível alto, "high", H =tensão elétrica alta e nível baixo, "low", L =tensão elétrica baixa
Portanto, qualquer comunicação com o microprocessador pode ser reduzida exclusivamente a esses dois sinais, asociando-se H com o bit 1 e L com o bit 0.
Os computadores geralmente são idealizados para armazenar instruções em múltiplos de bits, chamados bytes. Antigamente o byte tinha tamanho variável, mas, por meio de tentativas e erros, durante os últimos 50 anos, foi estabelecido e aceito o byte com oito bits, que também é chamado de octeto.
Assim, com 8 bits em um byte, é possível representar 256 valores, de 0 a 255:
0 = 00000000
1 = 00000001
2 = 00000010
3 = 00000011
...
253 = 11111101
254 = 11111110
255 = 11111111
Quando os primeiros computadores foram projetados, percebeu-se que seriam necessários cerca de 250 códigos diferentes para representar, com valores diferentes, todos os números; letras maiúsculas, minúsculas e acentuadas e os demais símbolos.
Então, cada caracter diferente (número, letra ou símbolo), recebeu um valor. Por exemplo, o “A” maiúsculo, foi chamado de 65, o “B”, 66 e assim por diante.
Mas como representar esses valores, um a um, de uma forma exata e única para cada valor?
Para se representar qualquer valor entre 1 e 256, basta ligar ou desligar os bits em grupos de 8 valores, sendo que “0” = desligado (= tensão baixa) e “1” =