Bilogia HUmanidade
Dados recentes advindos da paleontologia e de análises filogenéticas indicam que o gênero Homo se originou de um ancestral comum como os australopitecineos, grupo de hominídeos que evoluiu por volta de 4 milhões de anos. A evolução subsequente produziu o aparecimento de várias espécies de gêneros, que muitas vezes coexistiram no tempo e no espaço. Hoje, como se sabe, apenas uma delas sobreviveu, a espécie humana. Assim, embora tenha sido a única a sobreviver, a espécie humana é apenas uma entre várias do mesmo gênero.
Estudos recentes relacionados a fósseis de vários espécimes de Ardipithecus ramidus, entre os quais um esqueleto parcial, descobertos em um sítio na Etiópia, África, datados em cerca de 4,4 milhões de anos, corroboram a ideia de que essa espécie seria um dos mais antigos ancestrais humanos.
Os australopitecos
O Australopithecus anamensis surgiu há 4,1 milhões de anos, foi encontrado em 1995 entre o Quênia e a Etiópia, na África.
Australopithecus afarensis: surgiu entre 3,8 e 3 milhões de anos, cujo fóssil foi encontrado na Etiópia. O esqueleto mais completo de Australopitecus data de 3,2 milhões de anos. A famosa Lucy, descoberto na Etiópia.
Paranthropus: data de 3,6 e 2 milhões de anos, época, no qual houve grande diversificação a partir do ancestral comum compartilhado com o A. afarensis. Pouco depois surgiram formas mais esguias, representadas pelas espécies Australopithecus africanus e Australopithecus garhi.
O gênero Homo
O primeiro representante do gênero humano, o Homo habilis, remota há mais ou menos 2,3 milhões de anos (encontrado na Tanzânia e originado de um ancestral comum com o Australopithecus africanus).
Homo habilis
Essa nova espécie, apesar de ainda muito semelhante aos australopitecos, apresentava um cérebro com volume 50% maior, a principal característica do gênero Homo, com uma redução dos maxilares e dos dentes pré-molares e molares. (várias ferramentas encontradas com eles são