Big Box
INDICE
BBS - BIG BOX STORE
INTRODUÇÃO página | 04
DEFINIÇÃO DE BBS página | 06
HISTÓRIA DAS BBS página | 09
CASO DE ESTUDO - IKEA página | 13
MERCHANDISING página | 23
ANÁLISE SWOT DAS BBS página | 35
BIG BOX STORE vs PEQUENO RETALHO página | 36
IMPACTO DAS BBS NA ECONOMIA LOCAL página | 40
O FUTURO DO RETALHO página | 42
CONCLUSÃO página | 48
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INTRODUÇÃO
Longe vão os tempos das compras na mercearia ou mini mercado do bairro aos sábados. E das idas ao talho do sr. Zé, que por sinal até jásabia o que o seu cliente gostava.
Longe vão os tempos das compras de roupa para os filhos, por exemplo, n’O Balão, na Rua da Prata, ou na Cenoura, na Rua Augusta, ambas pequenas lojas de retalho na baixa lisboeta, sempre acolhidos pelo assistente da loja, que muitas vezes era o próprio dono da loja.
Longe vão esses tempos. Não é que isso seja necessariamente uma coisa boa ou má. É simplesmente diferente.
Hoje em dia, o consumidor não tem obrigatoriamente de fazer as suas compras aos sábados, ou sair de corrida do trabalho para apanhar o comércio aberto, porque as mercearias, os minimercados e o pequeno comércio tradicional ganharam outros concorrentes, maiores em área e em diversidade de produtos, e que têm as suas portas abertas todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados, normalmente até às 23h. O que, convenhamos, é bastante vantajoso para o consumidor!
Ao longo dos últimas duas décadas temos assistido a uma mudança dramática nas nossas cidades, vilas e zonas rurais. As zonas suburbanas, com os seus terrenos de valor mais baixo, foram, originalmente, as preferidas para os grandes retalhistas edificarem as suas lojas “Big Boxes”, na proximidade de auto-estradas ou vias rápidas. A proliferação dos grandes retalhistas, das grandes lojas especializadas, como a Target, Walmart, Leroy Merlin, Ikea, Zara e
Primark, tiveram um impacto significativo sobre os negócios dos
pequenos