BID 26
I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB – 2010
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INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NAS PROPRIEDADES DAS BLENDAS DIESEL/BIODIESEL DE
ÓLEO DE PEIXE
Andréa Suame Gouvêa Costa Pontes1; Ieda Maria Garcia dos Santos1; José Rodrigues de Carvalho
FIlho1; Antonio Gouveia de Sousa1
1 Departamento de Química, CCEN, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil; andreasuame@hotmail.com RESUMO – Quedas bruscas na temperatura ambiente são responsáveis pelo aumento da viscosidade e pela cristalização de ésteres graxos saturados presentes no biodiesel, que, possivelmente, poderão interferir no funcionamento do motor. Esse problema não é exclusivo desse biocombustível, pois o diesel convencional também é composto por hidrocarbonetos saturados que, em baixas temperaturas, tendem a formar cristais. A viscosidade é uma das propriedades mais importantes dos combustíveis, pois influencia a circulação e a injeção do combustível no funcionamento de motores de injeção. A eficiência do motor no processo de combustão depende da sua viscosidade. Uma alta viscosidade diminui a sua volatilização implicando assim em uma combustão incompleta. O biodiesel adicionado ao diesel mineral induz uma melhoria das características do diesel quanto às emissões dos gases resultantes da combustão para a atmosfera. O objetivo é discutir o comportamento do Biodiesel de óleo de Peixe pela rota Metílica e suas respectivas blendas Biodiesel/Diesel em temperaturas baixas. E para isso foi realizado ensaios de ponto de névoa, fluidez e viscosidade. Observou-se uma diminuição nas suas temperaturas que foram de 6,5 e -4,0 °C respectivamente, atribuída a presença de cadeias insaturadas, com estereoisomeria cis-cis. Essa forma isomérica diminui as interações intermoleculares e dificulta o empacotamento das moléculas.
Palavras-chave – Óleo de Peixe, viscosidade, propriedades de fluxo, blendas.
INTRODUÇÃO
Devido à diferença de perfil entre o