Bicho de 7 cabeças

Centro Universitário São Camilo – Psicologia

Aluno (a) Ana Paula Gonçalves; 204209.

As origens da cura pela palavra
Antifonte de Corinto (séc. V a. C) que em sua técnica convidava seus paciente a lhe contar seus sonhos, e em troca prometia a cura de suas angustias, foi um dos caminhos a chegada do magnetismo.
A ciência do século XVIII confrontava os princípios religiosos, derrubando os conceitos a respeito de Deus, Freud se apropriou desses problemas e criou à interpretação dos sonhos, uma rigorosa analise das palavras pronunciadas pensamentos e sentimos. Antes de Freud, as psicoterapias faziam uso com frequência da sugestão, em geral da sugestão verbal ou sugestibilidade que é a aptidão para reagir a um sinal de forma mecânica ou por reflexo sem participação de vontade. Em 1766 o vienense Franz Anton Mesme afirma a teoria de Kepler e Newton sobre o corpo e a alma humana chamada de magnetismo animal que seria um estado particular de vibração ou um tom de movimento, uma energia inerente ao ser humano e que pode ser transferida. Em 1778, Mesme muda para Paris e da inicio aos tratamentos de magnetismo, onde os pacientes eram unidos por uma corda e ligados a uma cuba por meio de uma barra de metal em contato com o órgão ou a parte do corpo doente, o ambiente do revestidos por espelhos e ao fundo uma musica harmônica, Mesme com uma vara de ferro magnetizado, circula entre os pacientes e estimula com passes a crise. Entre outros teóricos Puységur defende o magnetismo e anuncia a psicanálise.

Será que o magnetismo animal realmente curava os pacientes? Segundo Mesme ele não só curava como provocava as doenças no qual mais tarde iria se aflorar podendo assim curar em estado inicial. Estranho em acreditar que em uma cuba com pedaços de vidros, areias entre outros materiais tenham algum efeito de cura sobre as pessoas, assim como o caso da anestesia da luva que fisicamente seria impossível o paciente sentir as sensações de tato ou dor na área em que a luva