Bibliotecas escolares: uma reflexão
Segundo Balmant, (2013, p.1)
O Brasil precisa construir 130 mil bibliotecas até 2020 para cumprir a Lei 12.244, que estabelece a existência de um acervo de pelo menos um livro por aluno em cada instituição de ensino do País, tanto de redes públicas como privadas. Hoje, na rede pública, apenas 27,5% das escolas têm biblioteca.
Além do dado alarmante mostrado acima, há outro aspecto negativo conforme Martucci apud Silva (1998, p.31) nos informa: (...) É de conhecimento da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação as condições de miserabilidade da biblioteca escolar: uma somatória de ausências. Falta de espaço físico, falta de condições ambientais, falta de recursos materiais, falta de pessoal capacitado, falta serviços adequados à comunidades escolar. Esta carência inexplicável fica mais evidente pela existência de acervo documental de considerável qualidade nas unidades escolares, formados e desenvolvidos através de políticas e ações regulares das instâncias oficiais. São acervos que constituem um modelo de biblioteca escolar predominantemente depositária: um verdadeiro espaço de armazenamento, absolutamente periférico à ação pedagógica. Os nossos governantes precisam entender que priorizar a educação, criar/desenvolver bibliotecas escolares, empregar bibliotecários, melhorar a nossa educação não são favores a serem feitos e sim ações de apoio intelectual na formação de indivíduos capazes de transformar o país intelectualmente, contribuindo para corrigir distorções sociais e culturais. Segundo Pereira ([s.l] p.3):
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