Biblioteca M Rio De Andrade
História
Em 1825, o primeiro presidente da então província de São Paulo, Lucas Antônio Monteiro de Barros, funda a primeira biblioteca pública da cidade, denominada Biblioteca Pública Oficial de São Paulo. Seu acervo foi formado a partir da aquisição da biblioteca do Convento de São Francisco (mais de 5000 volumes) e da livraria de Dom Mateus de Abreu Pereira (aproximadamente 1060 volumes), por ocasião de seu falecimento. Instalada no próprio convento, funcionou até 1837, quando seu acervo passou a constituir o fundo da biblioteca da Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo São Francisco (atual Faculdade de Direito da USP).
Embora o acervo da antiga Biblioteca Pública Oficial de São Paulo continuasse a pertencer a uma instituição pública, sua nova função de biblioteca universitária privava a cidade da existência de uma biblioteca de livre acesso. Em 1911, era fundada a Biblioteca Pública do Estado de São Paulo, órgão responsável pela guarda da documentação e acervo bibliográfico do executivo estadual, mas o acesso da comunidade a esta também era restrito. Com o objetivo de prover a cidade de uma biblioteca pública operante, a Câmara Municipal de São Paulo abriu seu acervo bibliográfico aos paulistanos em 1925.
Quando foi fundado
Em 25 de fevereiro de 1925, durante a administração Firmiano de Morais Pinto, foi oficialmente instituída a "Bibliotheca Municipal de São Paulo", tendo como fundo o acervo da biblioteca da Câmara Municipal. A instituição só seria aberta à comunidade em janeiro de 1926, em um casarão da rua Sete de Abril, no centro da cidade, com um acervo de 15 mil volumes.
Sob a administração Fábio da Silva Prado (1934-1938), a biblioteca seria consolidada e normatizada. Para isso, contribuiu profundamente a criação, em 1935, do Departamento de Cultura da Municipalidade Paulistana (futura Secretaria Municipal de Cultura). Idealizado por intelectuais ligados à Semana de Arte Moderna, entre os quais Paulo Duarte, Alcântara