Biblioteca híbrida: um novo enfoque no suporte à educação a distância
Eliane Maria Stuart Garcez
Doutoranda em engenharia de produção. Professora da Universidade do Vale do Itajaí. E-mail: garcez@newsite.com.br
INTRODUÇÃO Vive-se em uma época de profundas inquietações, na qual as reais necessidades do homem e das organizações modificam-se com a explosão permanente dos processos de mudança e com a constante inovação tecnológica. Tais mudanças também atingem as bibliotecas, que colaboram com a educação a distância, facilitando o acesso às diferentes fontes de informação. Os profissionais que atuam em bibliotecas acadêmicas confrontam-se com novas perspectivas de atendimento às necessidades de seus usuários, geradas com o advento da Internet, já que estas passaram a atender, além dos usuários locais, os usuários a distância, “tornando-se, deste modo, importantes âncoras das instituições de ensino”. (Tiffin & Rajasingham apud Blattmann & Dutra, 1999, p. 2). As bibliotecas brasileiras devem ser parte ativa do universo globalizado à medida que o desenvolvimento se agiganta pela Internet. O acesso a novos bens e serviços* de informação, inteiramente eletrônicos, está cada vez mais distante das tipologias e formatos tradicionais, confrontando um espaço virtual operado progressivamente pelas chamadas bibliotecas não convencionais, de modo a atender às necessidades específicas de informação de seus usuários. Todavia, é importante focalizá-las, em se tratando de bibliotecas acadêmicas, quando se deparam com vários tipos de usuários, os off campus, os remotos e os presenciais, uma vez que os mesmos têm necessidade do contato com as bibliotecas convencionais e seus recursos para facilitar e concretizar suas pesquisas locais, porque o meio impresso ainda é muito mais abrangente, mais rico e mais seguro em relação ao meio digital, em contrapartida o meio digital possibilita o acesso mais rápido e menor custo na posse da informação. É importante fazer uma analogia entre o uso