Biblioteca de alexandria

A Antiga Biblioteca de Alexandria

Por 700 anos, a biblioteca de Alexandria reuniu o maior acervo cultura e científico da antiguidade. Possivelmente fundada no inicio do século III a.C, no reinado de Ptolomeu II, às margens do Mediterrâneo, tinha como lema “adquirir um exemplar de cada manuscrito existente na face da terra”. A biblioteca possuía cerca de 700.000 rolos de papiros e pergaminhos (podendo ter chegado a 1.000.000), contendo praticamente todo o saber da Antiguidade.
O objetivo principal da antiga biblioteca de Alexandria era divulgar e preservar a cultura nacional, recebendo sábios vindos de todo o mundo para o debate dos mais variados temas. Dentre o vasto acervo, possuía livros que foram levados de Atenas. Grandes nomes eram ligados à biblioteca, como os matemáticos Arquimedes e Euclides; astrônomos como Aristarco de Samos, Hípata e Ptolomeu; médicos como Galeno e Herófilo; além de poetas, polímatas (conhecedores de muitas ciências) e bibliotecários.

Inscrição de Tiberius Claudius, que confirma a existência da biblioteca, tal como as fontes clássicas.

A destruição da Biblioteca de Alexandria é um evento histórico que divide os historiadores pelo menos desde o século XVIII. A versão mais popular, pelo menos entre o grande público, é a de que a biblioteca foi destruída por ordem de Amr ibn al-As, governador provincial do Egito em nome do califa Rashidun Omar ibn al-Khattab, pouco depois da conquista do Egito comandada por Amr em 642, mas desde o século XVIII que diversos estudiosos questionam a veracidade dessa versão da história.

A Nova Biblioteca de Alexandria

O projeto da Biblioteca de Alexandria é de autoria do escritório norueguês de arquitetura chamado Snohetta, praticamente desconhecida. Em 1989 foi criado um concurso pela UNESCO em conjunto ao governo Egípcio para o projeto da nova biblioteca, atraindo um grande interesse, resultando em mais de 500 inscrições de arquitetos de todo o mundo. As obras iniciaram-se em