bibliografia
Fernando Martins, Anabela Gonçalves, Gueorgui Hristovsky, Tjerk Hagemeijer, Rui Marques, António Avelar, Nélia Alexandre
Exercícios1
1. Nos exemplos (1) e (2), as respostas que se apresentam não parecem adequadas às perguntas colocadas. No entanto, podem tornar-se adequadas em situações comunicativas concretas. Justifique esta afirmação.
(1) A – Podemos trabalhar no nosso artigo? B – Hoje está um lindo dia.
(2) A – Quanto pesas? B – Um metro e meio.
2. Explicite as inferências que, no diálogo (3), permitem que A considere a resposta de B relevante em relação à sua pergunta. (3) A – Queres ir hoje à noite ao teatro? B – Nem só de pão vive o homem.
3. Repare no seguinte diálogo:
(4) A – Então? B – Acabou-se tudo.
Crie um contexto que torne este diálogo aceitável. Na situação que criou, que tipo de conhecimentos devem possuir os interlocutores para que a comunicação seja bem sucedida?
4. Considere a seguinte frase:
(5) És mesmo um caracol.
Transforme-a em dois enunciados diferentes, recriando dois momentos de enunciação específicos. Quais os sentidos que a frase ganhou?
5. Considere as seguintes expressões:
(6) – Vem daí tomar um copo!
(7) – Passa-me aí esses trocos!
Transforme-as em expressões equivalentes mas adequadas a uma situação de comunicação formal. Que tipo de alterações efetuou?
6. Em que circunstâncias podemos dizer que a sequência em (8) corresponde a uma frase ou a um enunciado?
(8) Está uma tarde linda!
7. Por que razão as expressões em (9) e (10), não sendo frases, podem corresponder a enunciados?
(9) – Até que enfim!
(10) – Meu Deus!
8. Os enunciados de (11)-(14) são usados para fazer humor2. Que propriedades da linguagem o permitem? (11) A – Já começaste a tua ginástica? B – Não, custa-me tanto! A – No Solinca, agora só custa metade.
(12) Não goze as suas férias – com as férias não se brinca!
(13) No