Bibliografia de Durkheim
Émile Durkheim nasceu em Épinal, no dia 15 de abril de 1858. Pertencia a uma família de judeus, porém não seguiu o mesmo caminho religioso. É considerado um dos pais da sociologia, pois foi graças a ele que a sociologia ganhou o “status” de disciplina acadêmica. Propôs regras de observação e de procedimentos de investigação que fizessem com que a Sociologia fosse capaz de estudar os acontecimentos sociais de maneira detalhada, minuciosa. Ele acreditava que estes, – acontecimentos sociais-, observados como objetos, seriam mais fáceis de ser estudados. Abordou, inclusive, a educação como um fato social. Segundo ele, as pessoas se educam influenciadas pela sociedade aonde vivem. Após formar-se, lecionou pedagogia e ciências sociais na Faculdade de Letras de Bordeaux, de 1887 a 1902. Suas principais obras são: “A divisão do trabalho social (1893)”, “As regras do método sociológico (1895), “O suicídio (1897)”, “A educação moral (1902)”, “As formas elementares da vida religiosa (1912)”, “Lições de sociologia (1912)”“. Faleceu em 1917, pela dor de ter perdido o filho na primeira guerra mundial, que ocorrera no ano anterior, segundo algumas fontes.
Bases do pensamento Positivista (Método Sociológico)
No tocante ao problema da relação indivíduo-sociedade, Durkheim tomou posição a favor desta. Ele entendia que a sociedade predominaria sobre o indivíduo, uma vez que ela é que imporia a ele o conjunto das normas de conduta social. Seu esforço foi voltado para a emancipação da sociologia em relação às filosofias sociais, tentando constituí-la como disciplina científica rigorosa, dotada de método investigativo sistematizado, preocupando-se em definir com clareza o objeto e as aplicações dessa nova ciência, partindo dos paradigmas e modelos teóricos das ciências naturais.
Para ele, a Sociologia deveria ser um instrumento científico da busca de soluções para os desvios da vida social, tendo, portanto, uma finalidade dupla: