Biblia
um romancista que não é historiador, norte-americano, que foi professor de inglês da Philips Exeter Academy de
New Hampshire. O filme, com o mesmo nome, será lançado no mundo todo a partir de 19 de maio, por um milionário
marketing; calcula-se que será visto por 800 milhões de pessoas. O seu efeito será muito maior do que o livro.
A trama do romance, que é uma ficção histórica, pretende mostrar que "o
Cristianismo é uma falsidade e uma
impostura", uma invenção da Igreja Católica, mantida a preço de crimes e guerras ao longo dos séculos.
Vários objetivos são nitidamente visados pela obra, que deseja questionar: a veracidade histórica do
Cristianismo, a verdadeira divindade de Jesus Cristo, a confiabilidade histórica da Bíblia, a origem e o
desenvolvimento da fé católica e as reais atividades dos Apóstolos.
Deseja-se mostrar que a cultura
judaico-cristã é fundada em uma mentira misógina (aversão a mulheres).
Pretende-se, na verdade, aproveitar o escândalo que o livro e o filme provocam nas pessoas para fazer
sucesso com um público carente de formação religiosa, mas ao mesmo tempo ávido de fantasia e de suspense
religioso. O autor emprega a maliciosa tática de encher páginas e páginas com informações supostamente
verdadeiras, mas que na verdade não têm nenhuma base religiosa, artística, histórica e cultural. Trata-se de
uma ficção travestida de história.
A trama de Brown afirma que Jesus teria sido casado com Maria Madalena, com quem teria tido uma filha;
ambas teriam fugido para a França por causa da perseguição dos Apóstolos, protegida porém por alguns
defensores. Ali na França geraram uma descendência que teria no século V se casado com pessoas de sangue real
francês dando origem à linhagem dos merovíngios, do qual surgiu o rei
Godofredo