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A dieta do palhaço foca-se encima de um problema tipicamente norte-americano: a massiva e crescente onda de obesidade que assola os Estados Unidos. Ao longo dos 100 minutos de projeção você vai encontrar de tudo um pouco na obra de Spurlock. Na maior parte desse tempo de vemos o diretor procurando por respostas a cerca do problema. Morgan, defendendo sua tese, afirma que os maiores culpados para tal problema são as próprias indústrias alimentícias de seu país que criam mecanismos para ludibriar e viciar, diretamente ou indiretamente, as crianças de todo o mundo a serem consumidores fiéis, pro restante de suas vidas, de seus produtos. É evidente que, apesar do assunto ter abrangência incalculável, o diretor prefere apontar todas as suas armas para o maior representante do comércio fast food do mundo, o McDonald’s.
Diferentemente de Michael Moore, Spurlock tenta concentrar seus esforços para tentar achar uma possível causa para o problema, ao invés de simplesmente começar a atirar para todos os lados. Entretanto, ambos também apresentam erros comuns, como divagar demais sobre as causas e/ou conseqüências sem lembrarem, também, de apresentarem soluções para esses mesmos problemas, deixando escapar a oportunidade de tornar a obra um pouco mais politicamente correta. Mas como grande parte dos diretores que descendem dessa escola a la Moore de fazer documentários não possuem muita ligação com o politicamente correto, esse ponto acabou por ficar excluído de ‘Super Size Me’. Contudo, adotando mais uma técnica “Mooriana”, Morgan supera esse defeito com outras duas qualidades. A primeira delas é o tom ofensivo com que entrevista altos dirigentes das empresas com a utilização de uma pitada de humor negro. Chamo atenção, aqui, para a ótima e extremamente bem conduzida entrevista em que um executivo de alto escalão acaba por perder o emprego.
A segunda qualidade é também um dos aspectos mais importantes do filme e que, desde a fase de pré-produção, era um dos principais

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