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De acordo com Gouldner, os modelos complexos de organização se dividem em dois: modelo racional e modelo natural. Na primeira busca-se a previsão exata e a certeza, com o uso da lógica e observando-se variáveis diretamente ligadas ao empreendimento, já na segunda a incerteza é levada em consideração, adotando-se a casualidade de eventos futuros que fogem ao controle do ser humano.
Abordagem descritiva e explicativa
Uma desvantagem marcante da Teoria de Taylor e de Fayol, bem como da Teoria de Relações Humanas, é o caráter altamente normativo e prescritivo, no entanto, o trabalho de Max Weber surge com uma peculiaridade interessante, que apresenta justamente uma abordagem descritiva e explicativa. A Teoria Burocrática busca descrever, analisar e explicar as organizações, reunindo subsídios para que o administrador possa, munido de seus conhecimentos e experiências, tomar decisões e atitudes a cerca do desenvolvimento do empreendimento. Assim, o administrador teve maior liberdade para solucionar problemas.
Críticas multivariadas à burocracia
Seguiram-se críticas ao trabalho de Weber, tais como a abordagem do operário como máquina, ignorando-se o fato de o mesmo estabelecer relações sociais, tendo suas atitudes, então moldadas pelo protocolo burocrático, o que segundo Gouldner origina a liderança autocrática que leva a consequências graves para a organização.
Outra falha na Burocracia é a exagerada diferenciação entre níveis autoritários e também a não previsão de discussões entre os envolvidos do empreendimento, impedindo o processo criativo dos trabalhadores.
Posição da Teoria da Burocracia dentro da Teoria das Organizações
Max Weber forneceu o terceiro pilar na tomada da Teoria Tradicional de Organização, tomando um caráter de estruturação empresarial, aproxima-se muito da Abordagem Clássica da Administração, por seu cunho em eficiência técnica e estruturação de hierarquia. No entanto, diferencia-se da Abordagem