Bergson

544 palavras 3 páginas
Bergson em seu livro “Evolução Criadora” apresenta um drama de conflitos entre duas forças antagônicas. Ele acreditava que o mundo está dividido em vida e matéria. A vida é uma força, um impulso vital para qual a matéria é uma resistência, uma inércia a ser superada, e a vida luta para se libertar das cadeias pesadas da matéria. As duas forças são acorrentadas e entrelaçadas. Segundo Bergson, esse conflito entre vida e matéria que resulta na evolução. A evolução é o crescimento e o progresso do impulso da vida, mas ao contrário da evolução darwiniana mecanicista, que sustenta que o futuro é determinado pelas condições passadas, Bergson acreditava que a evolução era verdadeiramente criativa.
O Futuro é criado por um impulso da vida na nova criação, o élan vital. A vida primeira dividiu-se em plantas e animais, porém, mais tarde, nos animais havia outra dicotomia a do intelecto e o instinto. O instinto é chamado por Bergson de intuição. Intuição é a apreensão imediata (momento presente) da realidade por coincidência com o objeto, é a realidade sentida e compreendida absolutamente de modo direto, sem utilizar ferramentas de lógica como analise e tradução.
No topo da cadeia de evolução está o homem, no qual a inteligência é dominante e o instinto foi suprimido. No entanto, este instinto ainda existe porem esconde-se na consciência que une toda a vida na corrente do 'tempo de vida' ou 'duração’. Duração para ele são os momentos temporais somados uns aos outros formando um todo indivisível, o tempo vivido é incompreensível para a inteligência lógica por ser qualitativa enquanto o tempo físico é quantitativo. Tempo e espaço não pertencem à mesma natureza, tanto que podemos afirmar que a consciência e o “tempo espacializado” se opõem. Esse último é criticado pelo filósofo como uma das expressões da vertente determinista das ciências e filosofias.
Tempo vivido é o passado vivo no presente e aberto para o futuro no espirito de compreender o real de modo imediato

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