Benefícios previdenciários monitorados
Analisando as informações cedidas na entrevista realizada com o Dr. Paulo Rogério de Albuquerque de Oliveira, vemos sua busca incansável pela melhoria no setor previdenciário do Brasil. Autor do NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) e do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) foi nomeado coordenador-geral de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade do Ministério da Previdência Social e vem através de suas atribuições buscando uma reforma total no setor de sua designação. Toda elaboração desta nova coordenação veio através do fato que existia uma necessidade de “mudança” com a saúde do trabalhador, não olhando apenas o acidentado, mas todo o ambiente de trabalho onde o mesmo se submete no seu dia a dia. Como o próprio Dr. Paulo de Oliveira disse “Algo diferente deveria ser feito”, mediante ao fato exposto, veio à criação do NTEP e o FAP (conforme citado acima), a criação de diretrizes gerais quanto à saúde do trabalhador, descritas na Portaria nº 1.125/05 do Ministério da Saúde, a estruturação da rede de informações em Saúde do Trabalhador (Renast) entre outros. Em busca da melhoria constante, o Dr. Paulo de Oliveira menciona em sua entrevista algumas metas para cercar mais brechas deixadas, como por exemplo, a substituição da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pela criação da Notificação de Agravo à Saúde do Trabalhador (NAST), com a vantagem de atender três leis que tratam sobre a mesma notificação (8.213/91, 8.080/90 e 6.514/77), a construção de um observatório nacional e um painel epidemiológico dedicado à saúde do trabalhador no campo da vigilância sanitária. Outro fator relevante é o meio de divulgação da classificação internacional de doenças – CID-10, onde foram disponibilizados dois canais de comunicação via internet, sendo que um deles permite personalizar a consulta com grandes possibilidades de combinações. Apesar do método utilizado hoje em dia, ainda é preciso melhorar, por isso a