Benefícios do omega 3, 6 e 9
Ao longo dos últimos anos diversas pesquisas científicas vêm destacando a importância dos ácidos graxos ômega 3, 6, e 9 para a saúde. Essenciais para o bom desenvolvimento do organismo, os ácidos ômega 3 (ω-3) e ômega 6 (ω-6) não são produzidos pelo organismo e, por isso, precisam ser ingeridos através de alimentos que os contenham. Já o ácido graxo ômega 9 (ω-9) é o único que pode ser produzido pelo próprio organismo, porém, para que isso ocorra, é necessário que os ácidos ômega 3 e ômega 6 já estejam no organismo.
OS ÁCIDOS GRAXOS
A maior parte das gorduras naturais é constituída por 98% a 99% de triglicerídeos que são, primariamente, constituídos por ácidos graxos (cadeias retas de hidrocarbonetos terminando em um grupo carboxila e, na outra extremidade um grupo metila), cuja nomenclatura, extensão da cadeia e grau de saturação traçam um perfil diferenciado entre si, incidindo fortemente no seu grau de importância.
Quanto à extensão da cadeia, os ácidos graxos classificam-se em ácidos graxos de cadeia curta (SCFA - Short Chain Fatty Acids), com cauda alifática com menos de seis átomos de carbono; cadeia média (MCFA - Medium Chain Fatty Acids), com cauda alifática de 6 a 12 carbonos; de cadeia longa (LCFA - Long Chain Fatty Acids), com cauda alifática de mais de 12 carbonos; e de cadeia muito longa (VLCFA - Very Long Chain Fatty Acids), com cauda alifática contendo mais de 22 átomos de carbono. Quando se trata de ácidos graxos essenciais (EFA - Essential Fatty Acids) costuma-se usar uma terminologia ligeiramente diferente. Os ácidos graxos essenciais de cadeia curta possuem 18 carbonos e os ácidos graxos de cadeia longa possuem 20 ou mais átomos de carbono.
A existência ou não de duplas ligações na cadeia determina o grau de saturação do ácido graxo. Os ácidos graxos saturados são aqueles que contêm uma única ligação entre carbonos, ou seja, não possuem duplas