Beneficiamento de pólen apícola
Pereira, 2012. Na história da humanidade, o mel foi uma das fontes pioneiras na obtenção de açúcar para o homem. Isso é demonstrado pelo uso do mel e pólen das abelhas nativas sem ferrão nos períodos pré-hispânicos e o papel que desempenharam na dieta das comunidades indígenas americanas. No Brasil até o século XIX, o mel e a cera utilizados na alimentação pelos índios e brancos e a confecção de velas pelos jesuítas eram provenientes das abelhas sem ferrão (NOGUEIRA, 1997; BERA & ALMEIDA-MURANDIAN, 2007).
O mel puro deve apresentar aspecto líquido, denso, viscoso e translúcido, e cor que poderá variar do amarelo ao amarelo-avermelhado, com cheiro próprio, sabor doce e característico (CATALAN, 1981).
Segundo, Guimarães, 1989. A Apicultura é considerada uma das poucas atividades agropecuárias que preenche todos os requisitos do tripé da sustentabilidade: o econômico porque gera renda para os agricultores, o social porque utiliza a mão-de-obra familiar no campo, diminuindo o êxodo rural, e por ser essencialmente ecológica, já que é uma atividade conservadora das espécies, através da polinização.
3.2 Produção nacional
O Brasil tem um grande potencial apícola, devido a sua flora ser bastante diversificado, por sua extensão territorial e pela variabilidade climática existente, possibilitando assim produzir mel o ano todo, o que o diferencia dos demais países que, normalmente, colhem mel uma vez por ano (MARCHINI, 2001).
Segundo a Confederação Brasileira de Apicultura (2011), a produção apícola nacional triplicou nos últimos anos e atualmente, com 50.000 toneladas anuais, o Brasil é o 11º produtor no ranking mundial. A cadeia produtiva envolve mais de 350 mil apicultores, além de gerar 450 mil ocupações no campo e 16 mil empregos diretos no setor industrial, sendo os maiores exportadores mundiais a China, Argentina, México, Estados Unidos e Canadá. Juntos, esses países comercializaram durante o ano de 2001