Benchmarking
Origem e Evolução
O interesse pelo potencial do benchmarking como ferramenta gerencial data do final da década de 70. Possui como marco o estudo realizado pela Xerox Corporation, que buscou, nesta época, conhecer as práticas empresariais japonesas.
As empresas japonesas estavam iniciando suas vendas no mercado norte-americano, com preços inferiores e variedade de modelos superior às empresas locais. Tal cenário desafiador preocupava importantes executivos americanos, que passaram a ter interesse em conhecer o sistema japonês de produção e como alcançavam tal performance competitiva (CAMP, 1997).
Imitação no Japão é considerada uma prática louvável, já que desta forma são poupados esforços, construindo considerando o que já foi feito. Já nos Estados Unidos, a imitação não é admirada. Ainda assim, o benchmarking oferece uma roupagem aceitável para a imitação, permitindo que as empresas aprendam umas com as outras, sem “perder a pose” (SHIBA, 97).
Diante do que foi apresentado nos pensamentos acima, percebe-se que o emprego eficaz do benchmarking no processo de implementação de ações para melhoria contínua é capaz de ajudar a empresa a alcançar um patamar superior nos serviços ao cliente. Desta forma, levará ao aumento da participação no mercado e melhorará os resultados financeiros empresariais (CAMP, 1997).
Conceito
De acordo com ARAUJO, L. C. G. de (2001, p. 184)
As empresas agora, necessitam da aprovação de seus clientes, a fim de permanecerem “vivas” no mercado. Ao tratarmos de assuntos como a reengenharia ou a gestão pela qualidade total, procuramos demonstrar o caráter atual das ferramentas apenas afirmando que as organizações enfrentam hoje um grau de competitividade nunca antes imaginado. Todas desejam sobreviver a esse ambiente complexo, confuso e turbulento, no qual o amanhã não guarda garantias de lucratividade, acerto ou mesmo a sobrevivência.
Segundo ARAUJO, L. C. G. de (2001, p. 184) fazer benchmarking é fundamental,