Benchmarking - O Poder da Comparação
Quem nunca teve a curiosidade de saber como está o desempenho de seu concorrente que atire a primeira pedra! A comparação é inerente à característica natural do ser humano de sempre querer fazer melhor.
Como tudo na vida depende de um equilíbrio, qualquer comparação deve caminhar pela linha saudável do processo, onde os pontos de diferença são observados e a partir deles são implementadas as ações para que a lacuna seja preenchida. Um exagero neste exercício pode conduzir a um dreno de energia desnecessário e uma negligência pode paulatinamente afastar a pessoa da sociedade ou a empresa de seu mercado.
No âmbito corporativo, há uma metodologia bem desenvolvida para que as comparações sejam feitas e as diferenças implementadas. Esta metodologia é conhecida como “benchmarking” e envolve diversos aspectos, desde a sua preparação, até a implementação das ações necessárias para a redução das diferenças de performance. Atenção para não confundir o nome do processo “benchmarking” com “benchmark” que é a denominação dada à melhor marca, à melhor performance ou até mesmo ao detentor da melhor performance.
Sem me ater a uma classificação conceitual, o benchmarking pode ser feito internamente dentro da própria organização ou externamente à organização. Se feito internamente, pode ser conduzido através da compararação do mesmo indicador dentro de áreas diferentes ou até mesmo dentro da mesma área, historicamente (tentando encontrar no passado algum ponto onde o indicador escolhido tenha tido uma performance melhor do que a que ele possui hoje). Pela facilidade de disponibilidade dos dados e interesse comum, a realização de um benchmarking interno é bem mais simples de se implementar do que um benchmarking externo.
No caso do benchmarking externo, a dificuldade maior reside na indisponibilidade de dados confiáveis que possam servir de referência. Em determinadas comparações, essa dificuldade é facilmente resolvida, por exemplo: dados