BEM E MAL
Em absoluto, o mal não existe, nem para vós, nem para as vossas criaturas, pois nenhuma coisa há fora de vós que se revolte, ou desmanche a ordem que lhe estabelecestes. Mas porque em algumas das suas partes certos elementos não se harmonizam com outros, são considerados maus; mas estes coadunam-se com outros, e por isso são bons (no conjunto) e bons em si mesmos.
Tendo a frase de Agostinho do seu livro as confissões, trabalhe a sua teodicéia nos conceitos apresentados em sala.
R: Com o conceito que tenho sobre Agostinho, é possível entender que Deus, o criador de todas as formas e matérias,é um ser sublime, de plena bondade e eterno. É possível ainda, afirmar que a criação de todas as coisas e seres está relacionada com o tempo, porém, Deus não. Deus está totalmente fora do tempo, ele é atemporal, pois Deus é um ser imutável. Sendo assim, ele é a única perfeição e bondade absoluta. E deixo claro que, somente Deus é atemporal, todas as outras criaturas são temporais. Com isso, Agostinho cria sua teoria: “O bem é aquilo que é, já que Deus é; e o mal tudo aquilo que não é.” Fica claro então, que por Deus ser, o bem é tudo aquilo que é, e o mal seria o contrario de Deus, ou seja, o mal não é, o mal é ausência do que é, a ausência do bem e a ausência de Deus. Sabemos ainda que Agostinho divide a Alma em três sentidos: memória, inteligência e vontade. A inteligência estaria ligada a vontade e razão, já que Deus teve vontade criar o mundo e o homem, assim, por amor criou. Memória seria imagens boas, essência de Deus, mas minha dúvida é: Se todos nós temos a essência de Deus, então, por que, alguns praticam o mal? Se for assim, a essência