Bem estar na caprinocultura de corte
Giovanna Nathalie D’Abruzzo – RA: 11309987; 4º Semestre Diurno
Bem estar na caprinocultura de corte
FAJ – SP
2014
Introdução
O bem-estar animal das espécies de produção, teve o seu início em 1965, com a publicação do Relatório de Brambell na Grã-Bretanha, que resultou na criação das “5 Liberdades”, que até hoje são referência na avaliação do bem estar destes animais, como também, dos animais domésticos e silvestres.
De acordo com Carenzi & Verga, 2009, o estudo do bem-estar animal por abranger os tipos de interações animal-sistema de produção e animal-Homem, foi necessária uma grande colaboração a partir dos conhecimentos da medicina veterinária, da biologia, da fisiologia, juntamente com os da etologia e da psicologia comparativa, para investigar a respeito deste tema.
Essa multidisciplinariedade influenciou na evolução do conceito de bem estar animal ao longo dos anos. Porém, existem diferentes interpretações em relação a este tema.
O presente trabalho busca refletir sobre o tema proposto da caprinocultura de corte em sistema semi-intensivo, à luz das contribuições teóricas de alguns autores que voltaram seus estudos e suas propostas para a garantia do bem estar animal neste sistema de produção, com ênfase, às cinco liberdades e sua aplicação aos animais de interesse econômico, na categoria de caprinos de corte.
Aplicação das cinco liberdades no sistema de produção
No Brasil, a Instrução Normativa nº 56 (IN56) de 6 de novembro de 2008, estabeleceu as “Recomendações de Boas Práticas de Bem-Estar para Animais de Produção e de Interesse Econômico – REBEM”, abrangendo os sistemas de produção e o transporte. São elas:
1. Proceder ao manejo cuidadoso e responsável nas várias etapas da vida do animal, desde o nascimento, e durante a criação e transporte;
2. Possuir conhecimentos básicos de comportamento animal a fim de proceder ao adequado manejo;
3. Proporcionar dieta