Belo E Feio Arist Teles
Visão Aristotélica
Bruno Moledo
Lucas Schirmer
Yuri Botsaris
Turma 3B
Aristóteles desenvolveu um conceito diferente referente a dualidade belo/feio em relação a seu mestre, Platão.
Aristóteles
abandona completamente o idealismo platônico no que se refere a beleza, pois para ele a beleza de um objeto não depende de uma participação maior ou menor numa beleza suprema. Decorre apenas de certa harmonia, entre as partes do objeto e sua relação com o todo
Ele concebeu o belo a partir da realidade sensível, deixando este de ser algo abstrato para se tornar concreto, ou seja, o belo materializa-se. A beleza no pensamento aristotélico já não era imutável, nem eterna, podia evoluir. O belo era, ainda, conhecimento científico enquanto se refere a causas e princípios. Não é intuitivo, mas nasce do entusiasmo que se apodera da alma e que reflete a ação direta da divindade.
Aristóteles dará o primeiro passo para a ruptura do belo associado à ideia de perfeição, levando o belo para a esfera mundana e colocando a criação artística sob a égide humana, já não mais separado do homem, mas sim inerente a ele. Ao real falta a perfeição, uma vez que na natureza encontramos falhas ou deficiências que não precisam aparecer nos objetos retratados. Logo, segundo Aristóteles, a arte não imita as coisas como elas são, mas sim como deveriam ser na sua perfeição, e ainda, a arte é a capacidade de transformar os materiais, dando-lhes uma forma. Portanto, o belo é o resultado do domínio que o artista tem da “techné” (técnica, em grego) e, seguirá critérios de simetria, composição, ordenação, proposição, equilíbrio e da grandeza em seu conjunto. Ele ainda inclui o feio no campo estético, não sendo mais o objeto que ele estuda, e sim a repercussão no espírito do contemplador. O feio seria provocado pela desarmonia.
Para Aristoteles, a retratação do feio na tentativa de torna-lo mais bonito por meio da arte e o que podemos chamar de: A arte do feio. No quadro “Ivan the