Belle Époque
A Belle Époque foi um período compreendido entre o fim do século XIX e o início da Primeira Guerra Mundial, caracterizado por uma grande efervescência cultural e intelectual, além de um sentimento de paz entre os países da Europa.
Outras características desse período são o avanço nos meios de transporte e comunicação, além da instituição de uma indústria de entretenimento, marcada principalmente pelo surgimento do cinema e de parques de diversão o que massificava o acesso à cultura e ao lazer.
Pode-se dizer que a Belle Époque esteve intimamente ligada ao desenvolvimento das cidades, influenciando inclusive em sua arquitetura e nas relações entre pessoas. No centro de tudo isso estava Paris, a grande produtora e exportadora de cultura mundial na época.
No Brasil a Belle Époque foi marcada principalmente pela tentativa de inaugurar uma era pós-monárquica com o distanciamento da herança colonial portuguesa possuindo um sentimento altamente ufanista, além de trazer todos os outros paradigmas da época vividos na França como a modernização das cidades e criação de cidades planejadas, a mudança no convívio social e o surgimento de novas tecnologia.
Nesse aspecto podemos destacar Pereira Passos e Rodrigues Alves que juntamente com Oswaldo Cruz, modernizaram e higienizaram a cidade do Rio de Janeiro, cientistas, como Carlos Chagas e inventores, como Santos Dumont. No campo das artes e literatura têm-se alguns expoentes como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Heitor Villa-Lobos, e Di Cavalcanti.
Como principal ritmo dessa época pode-se indicar o Choro, principalmente pelas composições de Chiquinha Gonzaga. Valsa, Polca, Tango Brasileiro e Maxixe, são outros ritmos também vistos nesse período.
Na Bella Époque se pregava a modernização e valorização da cultura e do que é belo, além de desenvolvimento científico e cultural, porém isso servia apenas para a menor parcela da população que tinha acesso a essas informações e recursos.
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