BELEZA A QUALQUER CUSTO
Trabalho apresentado à disciplina de Leitura e Produção Textual, como pré-requisito de avaliação, do curso de Letras, turma 1ºA, sob orientação da Prof. Adriana Lilian Garcia.
SÃO PAULO
2013
INTRODUÇÃO
Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? Dependendo da época, a resposta para essa pergunta infame pode variar muito.
O conceito de beleza muda sempre ao longo dos anos e é algo cultural, em diferentes cantos do globo podemos comprovar isso. Na China, serão bonitas as mulheres orientais, brancas e de pés pequenos. Já no Ocidente, são bonitas as altas e esbeltas. Em cada lugar ela reflete algo diferente, mas em todos eles há pessoas insatisfeitas com o próprio corpo tentando atingir o padrão imposto pela sociedade. Tal padrão gera graves conseqüências à população, pois essa se vê na obrigação de segui-lo tornando-se cada vez mais indiferente aos parâmetros de simplicidade.
Na grande mídia, em todo tempo há praticamente um culto ao corpo perfeito, mostrando imagens, propagandas, novelas, filmes com pessoas do perfil ideal, e muitas vezes a total desvalorização do ser humano, desrespeitando as leis naturais como, por exemplo, a do envelhecimento. A padronização da beleza e sua divulgação na mídia levam as mulheres e garotas comuns, que não tem como alcançar esse padrão a recorrer a extremos, como plásticas e até mesmo distúrbios alimentares, e preocupadas com a busca desenfreada da “beleza perfeita” e pela vaidade excessiva, sob influência dos mais variados meios de comunicação, os riscos que aceitam correr para estar bem aos olhos dos outros são enormes. O fato das pessoas não serem avaliadas pela cultura, ideias, objetivos e até mesmo de sua história, reprime quem se considera ''fora dos padrões" e para conseguir ter o que a indústria e mídia alimenta, uma luta sem limites contra o próprio corpo, acontece. Será que vale a pena buscar a beleza a qualquer preço?
1. A