Beleza brasileira
A mídia influencia a maneira como são vistas as mulheres, como as mulheres se veem e a que tipo de imagem a população em geral as associa.
A composição da imagem publicitária está, sob o domínio da satisfação do desejo, irredutível à necessidade e à demanda. Porém, nessa composição, a satisfação do desejo ganha distinção: há um prazer alcançado quando da compra do produto e marca, do serviço e marca, e há um outro prazer alcançado por meio do texto e imagem estéticos da publicidade, que apresenta algum saber do sujeito sobre ele mesmo. Na esfera do consumo, está garantida a compra de bens simbólicos porque o prazer é o benefício que está embutido em um produto ou serviço. (BIGAL, 1999, pg.53)
O corpo é visto e padronizado de diversas formas diferentes, diversas pesquisas são feitas, levando a algumas conclusões:
Sob a ótica de homens e mulheres, (97,5%) daqueles e (85,8%) destas afirmaram que o Indivíduo abaixo do peso era possuidor do corpo mais belo, enquanto o Indivíduo obeso foi classificado como o corpo menos belo por (92,5%) deles e (88,6%) delas. Entre alunos e professores de Educação Física, (97%) identificaram o Indivíduo abaixo do peso como detentor do corpo mais belo e os (3%) restantes atribuíram esta qualidade ao Indivíduo Normal. (FREITAS, et. al. 2010)
Uma pesquisa do Instituto Gesser & Gesser, de Santa Catarina, especializado em estudos antropométricos, feita inicialmente com 28.000 mulheres de todas as capitais e repetida a cada seis anos com 10% desse total, aponta que de 1982 a 2006 a brasileira adulta ganhou, em média, 3 centímetros de altura, 4 de busto, 9 de cintura, 4 de quadril e 6 quilos. Podemos destacar alguns “exemplos” de beleza atual da mulher brasileira mostrada na mídia que diferem em suas medidas formando três padrões principais:
Corpo do tipo “modelo” (Normalmente esguio e alongado, com poucas curvas, bem representado pela modelo Gisele