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Partindo do princípio que o direito é uno e indivisível, indecomponível, nota-se que sua divisão é feita tão somente para facilitar seu estudo, seria, nas palavras do professor Pedro Lenza, uma “conveniência acadêmica”. Sintetizando o que José Afonso da Silva ensina, o direito constitucional é alocado no ramo do direito público, justamente por buscar expor e interpretar as normas e princípios fundamentais da Constituição política do Estado, bem como sistematiza-las. Direito Constitucional Positivo/Particular
Estuda os princípios e normas vigentes em um determinado Estado, vinculando-os com a realidade sociocultural e a herança histórica. Direito Constitucional Comparado
Destaca as singularidades e os contrastes entre normas Constitucionais de vários Estados, podendo ser vigentes ou não. Direito Constitucional Geral
Além de generalizar os princípios teóricos do Direito Constitucional Positivo, ainda demonstra, entre Estados que adotam formas de governo semelhantes, questões de semelhança e divergência. Hans Kelsen adotou um método piramidal para explicar a hierarquia das normas. Colocou a CF na ponta da pirâmide e abaixo dela viriam as outras normas, demonstrando que todas devem estar em consonância com a Lei Maior, não podendo, então, contrariá-la. Quanto a esse saber, podemos perceber que o direito constitucional abrange todos os outros ramos do direito, que, ao meu entender, são as normas que tem por objetivo especificar as generalidades abordadas na CF. Seria difícil imaginar que o direito constitucional está ligado à outras disciplinas, tais como a geografia, a medicina e a psicologia, a não ser pelo fato de vivermos em um mundo regulamentado por normas e princípios jurídicos que delimitam os direitos e deveres dos cidadãos e, com isso, organizam a vida em sociedade. O direito constitucional é a base onde tudo se estrutura, garantindo, assim, que seus princípios e normas sejam respeitados mesmo quando não notamos tratar-se de matéria de