bela e a fera
Ao assistirmos um filme, procuramos um significado que se assimile as nossas vivências, assim um conto de fada traz incluído na animação que nos dá o prazer de assistir, uma mensagem oculta embutida pela semiótica.
“E, assim, como os sonhos, os contos de fadas ajudam a elaborar uma situação de conflito , tornando possível ao sujeito analisar as representações feitas anteriormente. Essa possibilidade de fantasiar, montar histórias e imaginar vidas diferentes é ainda mais imprescindível na infância, já que o desenvolvimento do psiquismo depende dessa mobilidade construída pelo pensar.”
“Hoje, como no passado, a tarefa mais importante e também mais difícil na criação de uma criança é ajudá-la a encontrar significado na vida”. Muitas experiências são necessárias para se chegar a isso. A criança. à medida que se desenvolve, deve aprender passo a passo a se entender melhor; com isto, torna-se mais capaz de entender os outros, e eventualmente pode-se relacionar com eles de forma mutuamente satisfatória e significativa.”( Bettelheim 1980, pág. 3 e 4)
Ao abordarmos a história da Bela e a Fera em seu sentido psicológico, perceberemos que ela vem mostrando de uma forma simbólica os conflitos naturais do ser humano, conflitos que são estabelecidos conforme os estudos da psicanálise, desde o momento em que somos gerados.
Segundo as contribuições de Freud para a psicanálise, a consciência do ser humano, é subdividida em : consciente e inconsciente 1. Muitos dos nossos sentimentos, angústias, medos, complexos que nos acompanham ficam escondidos no submerso no nosso inconsciente, que neste caso representa 90% de nós mesmos, ou seja, aquilo que não podemos ver. Enquanto o que temos consciência, ou seja, o que compreendemos representa 10 %.
Os contos de fadas trazem ocultados os nossos elementos inconscientes, os conflitos naturais de