Bela Adormecida
No conto da Bela Adormecida, o início da história que é marcado pelo adormecimento da princesa, representa o começo da sexualidade. Temos duas versões para este conto- a de Perrault, e a dos Irmãos Grimm. Mas também há uma outra versão de o Pentamerone, de Basílio, com o título original de ” O Sol, a Lua e Tália”. Em resumo, Tália (Bela Adormecida), cai em um sono profundo por conta de uma farpa de cânhamo que entra na sua unha. Tempo depois, um outro rei das redondezas, encontra Tália adormecida e apaixonado com sua beleza pratica o ato sexual com ela.
Nove meses depois Tália dá a luz a dois filhos, permanecendo-se inconsciente o tempo todo. Uma vez um dos bebês desejando mamar, não consegue encontrar o peito e acaba por colocar o dedo com a ferpa na boca, retirando a ferpa e fazendo com que a princesa desperte. Tempo depois a rainha descobre a infidelidade do marido, e ordena em segredo que os bebês fossem cozidos e servidos ao marido. Vários outros acontecimentos rondam a história, e ela acaba por terminar com um verso que diz: Gente feliz, é o que se diz,/ É abençoada pela sorte na cama.
Perrault acrescenta por sua conta e risco, o detalhe da fada que roga a praga na moça, e nessa versão a própria rainha que após descobrir a traição, é quem deseja comer as crianças. Não há explicação para o ódio canibalista