Behaviorismo
Skinner defende que a psicologia não deveria estudar processos internos da mente, mas sim o comportamento, pois este é visível e, portanto, possível de observação por uma ciência positivista. Não se usa termos como, “mente, personalidade, córtex cerebral” para explicar “as causas” do comportamento humano. Ao contrário, o comportamento é explicado pela a sua própria história de aprendizagens, fruto da interação com o meio. Desta forma, a mente pode ser compreendida como um erro categorial cometido pelos teóricos, uma vez que eles a tratam como se fosse uma substância, enquanto que, na verdade, ela pertence a uma categoria de existência distinta.
À filosofia do Behaviorismo Radical é a única, dentre as demais, que defende o comportamento como um objeto de estudo autônomo. Apesar de criticar a explicação mentalista do comportamento que, em última análise, relega o comportamento a um subproduto de eventos mentais, a ciência da Análise do Comportamento não nega a existência desses fenômenos!
Porém, dizer que se reconhece os fenômenos mentais não significa necessariamente dizer que se está comprometido com as explicações mentalistas. Pois a “mente” (palavra derivada de alma) não é uma entidade, um lugar, um