Behaviorismo e Religião
O poder da religião na educação e no comportamento dos indivíduos manifesta-se através da imposição de uma cultura sobre outra. Sob o pretexto do autoritário cultural, esse processo faz com que certas crenças espalhem-se pelo mundo como verdades universais: o que pregam deve ser seguido pelos seus membros, sendo assim, respeitadas e difundidas entre aqueles que consideram a religião como parte fundamental para o seu desenvolvimento humano, enquanto ser social. A religião tem o poder de moldar a forma de como as pessoas devem pensar. A necessidade em nos agarrarmos a uma religião reflete a vontade do ser humano em entender o motivo da vida – o que somos, de onde viemos, pra onde vamos – e em se religar novamente com a fonte, com Deus. Sentimos, desde cedo, que existe muito mais do que nos é apresentado na vida material e nos sentimos impelidos a correr atrás do que existe por trás de tudo isso. A religião aparece como uma resposta fácil e acessível para essa busca. Infelizmente, as instituições religiosas são entidades controladas e administradas pelos homens, e acabam muitas vezes refletindo a natureza egóica do ser humano. Adicionalmente, a elite do mundo identificou na religião uma maneira perfeita de controlar a humanidade, uma vez que percebeu que as regras impostas pela Igreja eram aceitas sem questionamento pelos buscadores sedentos de respostas prontas. Entretanto, esse assunto foi sempre alvo de muita polêmica. Vários textos sobre 2012 falam da religião como um grande mal da sociedade, o que é na verdade uma generalização exagerada e injusta. Mas precisamos tomar cuidado com as generalizações, pois nem todo muçulmano é extremista; nem todo islâmico é terrorista; nem todo ateu é contrário às leis de Deus. Cada igreja, seita ou filosofia têm dentro delas o positivo e o negativo em todos os seus níveis, assim como são os seres humanos. Muito do que foi ensinado pelos grandes mestres que passaram pela Terra foi distorcido,