Behaviorismo Skinner
O objetivo deste trabalho é expor ao leitor o que é o Behaviorismo e demonstrar como ele aplica-se nas escolas como um modelo epistemológico. Salientando o Behaviorismo Radical, de B. F. Skinner, e sua expansão sobre as ideias de seus antecessores – Ivan Pavlov, Edward Thorndike e Watson –, que também lhe serviram como influência para “criar” o Condicionamento Operante.
O Behaviorismo – forma popular para Comportamentalismo, no Brasil – tem como material de estudo, o comportamento. Watson achava que o comportamento era a melhor forma de fazer e pensar a Psicologia, desconsiderando, por completo, a mente e a Introspecção. Ele queria fazer da Psicologia uma ciência. Algo observável, empírico.
Portanto, o modelo epistemológico da abordagem behaviorista é conduzido pelo empirismo. Onde o mundo, o meio cultural, ambiental e, contudo, o fenótipo, valem mais que o genótipo e o “conhecimento prévio”.
Isso se o behaviorista acreditar na existência de um conhecimento preconcebido (geneticamente), pois um de seus conceitos mais latentes é crer que os seres humanos/animais são tábulas-rasas e precisam da transferência de conhecimentos para que, talvez, eles possam saber alguma coisa, no futuro.
Um dos argumentos mais explícitos sobre o empirismo, visto no Behaviorismo, é o de Watson, quando ele diz “Dê-me uma dúzia de crianças e um ambiente especifico que eu posso fazer delas o que eu quiser: médico, desenhista, ladrão...”. Ele teve como influência, o método clássico de Ivan Pavlov. Este fez várias experiências com cães, mostrando que um estimulo e uma resposta incondicionados podem ser influenciados por um estimulo neutro, que por si só, torna-se um estimulo condicionado, provocando uma resposta condicionada. Ambos os pensamentos fizeram com que Skinner desenvolvesse sua teoria sobre o Condicionamento Operante e o reforço positivo e negativo. Deveras, Skinner deixa bastante aparente a importância do reforço positivo na educação infantil, criticando,