Beethoven e o romantismo
Ingrid Panetto Blandino Gobetti
O filme “Minha Amada Imortal” que se passa na era romântica, conta a história de Ludwig Van Beethoven, um dos maiores nomes da música clássica e do romantismo. O filme baseia-se em um enigma: achar a Amada Imortal, aquela a quem Beethoven deixou toda sua fortuna, seu coração, seu amor.
Com o cenário o da Revolução Francesa (início do romantismo), o filme se desenvolveu. Tendo todo o romantismo e ideologia dessa época – Igualdade, Liberdade, Fraternidade - transmitida para ele. Foram esses ideais que muito influenciaram em toda trajetória revolucionária de Beethoven. Através de suas sinfonias ele melhor expressou seus sentimentos cívicos e libertários, exemplos disso seria sua 3º sinfonia – Eróica - que exalta a nação, sendo Napoleão Bonaparte a inspiração, pois era o símbolo da Revolução Francesa. Gareth Jenkins (escritor) escreveu que "Beethoven estava fazendo a música que Napoleão estava fazendo para a sociedade - virando a tradição de cabeça para baixo". Já a 9ª Sinfonia - Ode à Alegria – (última composta pelo maestro), é dotada de uma grandiosidade heroica surpreendente. É possível notar a igualdade nos instrumentos, nenhum recebe mais importância que o outro, o som entre eles é uníssono, onde a nação e o popular são exaltados, onde a liberdade flui através das partituras.
Beethoven foi um dos maiores românticos existentes, sendo sua música a maior prova para tal afirmação. Ele fazia uso dela para expressar sua realidade, expressar seus sentimentos da maneira mais pura, intensa e intimista possível, exteriorizando dessa forma seu estado de espírito. Características que também podem ser notadas nos românticos, pois eles acreditavam que apenas sentimentalmente se conseguia traduzir aquilo que ocorria no interior do indivíduo. E é dessa forma que o músico e maestro Ludwing Van Beethoveen conquista e influencia o povo, se tornando um dos maiores heróis populares. A figura do herói romântico é muito