Bebida alcoólica na alimentação
Mais de 90 % dos adultos já usaram álcool. A primeira experiência com o álcool costuma ocorrer na adolescência ou mesmo antes. Ocorre o aumento da ingestão gradativamente, entre os 18 e 25 anos. Nesta idade, os problemas com álcool já costumam ser intensos. Seu uso é aceito pela grande maioria das pessoas e está integrada a inúmeras situações sociais.
O médico, na maioria das vezes, falha no reconhecimento do abuso de álcool como sendo o problema primário ou deixa de encaminhas o tratamento nos casos identificados. Sendo que a maioria dos médicos de todas as especialidades deixa de diagnosticar os problemas relacionados ao uso de álcool com frequência, principalmente nos estágios iniciais. O que se parece fundamental, a falta de conhecimento e treinamento especifico para ambos. Os médicos tratam muito bem as complicações do alcoolismo e não sabem tratar do problema primário com o álcool. No entanto, a abordagem sistemática dos hábitos relacionada ao uso de álcool do paciente por qualquer profissional, atuando na área de saúde, possibilita desde intervenções preventivas até a identificação e tratamento precoces para indivíduos que já apresentam problemas relacionados ao beber. É muito importante enfatizar que o médico desempenha um papel importante na identificação do alcoólatra, no tratamento das síndromes clínicas e psiquiátricas associadas ao etilismo, na condução do processo de desintoxicação, no encaminhamento aos programas de reabilitação e no aconselhamento dos pacientes quanto ao tratamento num contexto hospitalar ou ambulatorial. É também função do médico regular o tratamento medicamentoso durante a reabilitação do alcoólatra.
Pelo o ponto de vista médico o alcoolismo é definido como uma doença crônica na qual o alcoolista deseja e consome etanol sem saciedade, torna-se cada vez mais tolerante aos seus efeitos (embriaguez) e, quando a ingestão é interrompida, exibe sinais e sintomas de abstinência como evidencia da dependência física do etanol.