BAXANDALL, Michel. Padrões de intenção: a explicação histórica dos quadros.
1960 palavras
8 páginas
BAXANDALL, Michel. Padrões de intenção: a explicação historica dos quadros.Introdução (incompleta):
“nós não explicamos um quadro: explicamos observaçoes sobre um quadro” - p31
“de fato, a linguagem verbal não é muito apropriada para a notação de determinada pintura. A linguagem é uma ferramenta de generalizações” -p34
“E mais, éno minimo desconfortavel lidar com um meio de expressão que se apreende de modo simultaneo -e um quadro é isso- com um meio tão linear no tempo quanto a linguagem [...] Mas se um quadro se mostra simultaneamente em sua totalidade, o ato de contempla-lo é tão linear, do ponto de vista temporal, quanto a linguagem”. -p34
“...tempo passado e interpretação cerebral: O que uma interpretaçao tendera a explicar melhor é o que se pensa depois de se ter visto um quadro”. -p36
Cap. I
O historiador de arte tende para analises teleologicas.
“o que nos interessa descobrir, antes de tudo, são instrumentos de diferenciaçao”. p.46
A diferença entre um historiador de artes e um historiador é que o primeiro se atém aos vestígios, e o segundo ao objeto de que tratam os vestígios: “a atençao do historiador e sua tarefa explicativa convergem, em principio, para as açoes de que tratam os documentos, nao para o documento em si”. p.46
o artefato histórico é a solução concreta e acabada de um problema confrontado pelo autor da obra.A fim de compreender a obra tenta-se reconstruir ao mesmo tempo o problema que o autor queria resolver e as circunstâncias específicas que o levaram a produzir o objeto tal como é. - p.48
Ao analisar uma obra surgem duas categorias de perguntas:Por que a obra existe e por que tem aquela forma (e quais circusntancias levaram a essas escolhas). Geralmente a primeira pergunta é uma pergunta histórica,e a segunda é uma pergunta artistica. - p.62
“Campos tão específicos como a história das pontes (ou dos quadros) exigem que e recorra a teorias gerais pertencentes a esferas de experiencia mais amplas” p.65