Batuques e Sambas

Alunas: Elieh Santos e Rute Vital
Disciplina: Eletiva I
Professor(a): Adriana Bomfim

Batuques e Samba: afirmação da identidade afro-descendente.

LIMA, Dulcilei C. André de Oliveira Santos: batuques e samba: afirmações da identidade afrodescendente. IN_____Culturas africanas e afro-brasileiras em sala de aula: saberes para os professores fazeres para os alunos. Felinto, Renata (org.). Belo Horizonte, MG: Fino Troco, 2012, p.45-51.
Os Africanos plantaram sementes e seus descendentes colheram o Nayabinghy, o Ska, o Reggae, o Dub, o Calipso, o Mambo, a Salsa, a Rumba, entre outros ritmos. No Brasil país que recebeu mais de quatro milhões de africanos no período da escravidão, o samba ritmo nacional, possui reconhecidas raízes no continente africano. Palavra comuns utilizadas no cotidiano do brasileiro como cafuné, cafundó, cochichar, caçula, samba, serelepe e senzala, todas originárias do tronco linguístico Bantu. Dentre essas palavras, salta-nos aos olhos esta que denomina uma dança e ritmo típico do Brasil, patrimônio do país e, recentemente, da humanidade: o Samba.
A palavra Samba é originária da palavra semba do idioma quimbundo, que significa umbigada e dá o nome a uma dança tradicional desta etnia em que o passo principal é justamente a umbigada entre um homem e uma mulher. Pois esta maneira de dançar – dando umbigadas – é encontrada em diversas danças brasileiras presentes em diferentes regiões do país.
O Samba de roda é conhecido na Bahia, percutindo ao som de atabaques e pandeiros dançado em rodas, com uma mulher com requebros e rodopios um de cada vez. Quando uma mulher se cansa de dançar, ela convida outra para substituí-la com o gesto da umbigada, batendo com seu ventre no ventre da companheira, já com os homens no lugar da umbigada eles convidam outro parceiro para ir ao centro da roda através de um leve toque com o pé no pé do outro companheiro. Nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, atribui-se uma origem bantu á dança do