batismo
Por: FERNANDO LOPES
Arquidiocese de Cuiabá - MT
Coord.Pastoral da Catequese / Ministro Extraordinário da Palavra de Deus / Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística
Quero expor toda minha tristeza e agonia que sinto a cada dia, quando observo que os sacramentos de Jesus se perdem no coração dos homens e da própria Igreja.
Vou dizer algumas coisas sérias e talvez impactantes para alguns, mas estarei dizendo o que sinto e percebo com o dia-dia dos nossos sacramentos. E tenho certeza que o que vejo não é exclusividade dos meus olhos.
Durante todos esses anos de catequista, observo cada dia mais a banalização descarada dos Sacramentos Cristãos. É um absurdo a forma que as pessoas encaram os Sacramentos, sem nenhum respeito, sem nenhum apresso, sem nenhuma sacralidade da qual deveria existir. E não é por falta de conhecimento, porque muitos conhecem e entendem os Sacramentos, mas mesmo assim o desrespeitam. Vamos pontuar cada um deles:
O Sacramento do Batismo é tratado mais como uma superstição do que um sacramento. Eu já ouvi dizer que “batizar é bom porque ajuda cair o umbigo da criança”. Sem contar as famílias que sem nenhum conhecimento convida padrinhos que são de outra religião para batizar seus filhos. É inadmissível coisas desse gênero, devemos entender também que é culpa da própria Igreja, culpa do Povo de Deus, de nós catequistas. O que nós estamos fazendo que não conseguimos explicar verdadeiramente o valor de um sacramento essencial para vida cristã? Por que os padres não tiram um pouquinho do tempo da homilia para expor essas questões? Por que concordamos com coisas dessa natureza? Isso é algo que devemos refletir e agir de forma firme.
O Sacramento da Crisma é algo que durante muito tempo pareceu ser “facultativo”. Pois assim me disseram logo depois que fiz a primeira comunhão: “Ah, você faz crisma se quiser, se não quiser não precisa”. E nós sabemos que isso não é verdade. Nós entendemos e sabemos da