Fichamento I: “El apogeo del castellano – Primera Parte” (in: Los 1001 años de la lengua española. p.184-238) O texto “El apogeo del castellano”, escrito por Antonio Alatorre, divide-se em duas grandes partes: a primeira que explicita os marcos políticos do momento, compreendendo o período de 1479 até 1713 e a segunda na qual ganha centralidade a produção literária, estando subdividida em quatro subcapítulos: “El teatro”, “La poesia”, “La novela” e “La prosa varia”. Sua leitura ganha importância à medida que o capítulo consegue estabelecer paralelos significativos entre a conjuntura política espanhola e a produção literária, bem como das mudanças linguísticas do espanhol, o uso da língua, com o processo de conquista de novos territórios, de dominação cultural sob as áreas conquistadas e da possibilidade de refinamento literário, uma vez que a hegemonia política da Espanha em 1530 se transformará, um século depois, em hegemonia literária. E é esse panorama, que surge como processo final das relações políticos-lingüísticas-literárias, interessante a nós estudantes da literatura espanhola do século XVI. Na primeira parte “El marco político”, Alatorre, aborda os governos e alianças que foram necessários para consolidar um poderio à Espanha frente a outros Estados-Nações. Inicia o panorama histórico em 1497 com o matrimônio de Isabel I de Castilla e Fernando de Aragón e a consequente junção de seus reinos: Castilla, León e Aragón. Esse processo levou, após gerações, a possibilidade de a Espanha ser a primeira potência europeia, somando ao seu território a região de Flandes (onde atualmente se localiza a Bélgica e a Holanda) e de Borgoña. Outra passagem importante para entender a hegemonia espanhola foi sua relação com a igreja católica e a reiteração de que essa era a verdadeira e única forma de cristianismo, e o consequente protagonismo da Espanha no Concilio de Trento, durante o reinado de Felipe II. Com isso a Espanha garantia um poderio bélico, um