Batalha das ardenas
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O Último contra-ataque alemão
Ofensiva das Ardenas
Batalha do Bulge
As fortificações levantadas pelas organizações alemães subordinadas às forças armadas, bem como os planos defensivos delineados pelo Alto-Comando da Wehrmacht, fracassaram estrepitosamente na tentativa de conter o irrompimento dos exércitos aliados. Realmente, nem a invasão materializada na Normandia nem o ataque realizado mais tarde na costa sul da França puderam ser contidos. As causas do fracasso alemão poderiam ser analisadas minuciosamente, pois foram múltiplas; uma delas, no entanto, pode ser considerada fator determinante da derrota: a progressiva superioridade aérea aliada. Com efeito, o domínio do ar chegou, paulatinamente, a ser total, varrendo praticamente a Luftwaffe dos céus do oeste europeu. Os caça-bombardeiros anglo-americanos chegaram a agir à vontade, castigando defesas, concentrações de tropas e comboios de abastecimento. A destruição de rodovias e pontes, paralelamente, diminuiu bastante a eficácia da mais poderosa arma alemã: suas unidades blindadas.
A conseqüência obrigatória de tal ordem de coisas foi a necessidade alemã de improvisar seus movimentos quando em marcha. A desorganização foi o resultado. Desorganização a que se somou o inconveniente da flagrante falta de efetivos destinados a conter o irrompimento das unidades inimigas, que afluíam sem descanso às praias de invasão.
A esta altura dos acontecimentos, o Alto-Comando alemão começou a dar forma a uma possível operação tendente a assestar um golpe decisivo e demolidor nos exércitos aliados. A idéia, com o transcorrer do tempo, passou ao plano do imprescindível, ao ser impossível conter o avanço aliado no território da França. Foi assim que, a partir do mês de setembro aproximadamente, começou a ser posto em execução, com sucessivos reajustes, o denominado "plano para a batalha das Ardenas".
Em linhas gerais, a