basils
Sendo formado por portugueses e escravos (índios e negros); a base da economia nos engenhos de açúcar - Pernambuco e Bahia; a escravidão – sustentáculo do Mercantilismo sendo a produção para exportação, compondo uma ordem patriarcal em torno do coronel – senhor do engenho;
O Brasil Caboclo:
Parte da região nordeste próxima da grande região do Norte do país – portugueses e índios; coleta de drogas, frutas, seringa, caça e pesca; Amazônia (mercantilismo para exportação);
O Brasil Sertanejo: Currais de gado no Nordeste e Centro-Oeste; produção de carne (de gado e de bode) para os engenhos e as fazendas, conformando uma cultura portuguesa – indígena – africana baseada em uma espécie de “período medieval brasileiro” acreditando no retorno de D. Sebastião em combate com os mouros;
O Brasil Caipira: mamelucos paulistas; rotas originárias dos bandeirantes na busca de minas, captura de índios para engenhos e mineração, perseguição dos quilombolas; fazendas de café em São Paulo; cultivo de café para exportação;
O Brasil Sulino:
Gaúchos, matutos e gringos; pastoreio e agricultura. Região Sul, principalmente Rio Grande do Sul; fazendas e pequena propriedade rural; produção de carne (boi em pé e charque) para engenhos, mineração e fazendas; agricultura de exportação.
Darcy considera os “Brasis” pelas diferenças étnicas, de exploração econômica, de povoamento que vão constituindo cada região, promovendo uma unidade nacional calcada nas diversidades.
Descreve as “guerras do Brasil” comprovando a partir dos Quilombos, Contestado, Cangaço, Revolta de Filipe Santos, Inconfidência Mineira, Emboabas... O caráter bélico da ocupação portuguesa, a reação em formato de guerra civil nos diversos momentos da História, passando pela colonização portuguesa, Império e República a presença de revoltas que provocaram um número significativo de mortes.