Base da pirâmide
Atualmente, ser uma empresa totalmente responsável que visa atender a todos os clientes de diferentes classes sociais é essencial para ser considerada uma excelente ofertadora de produtos e serviços. Todos esses clientes estão diretamente alocados em uma classificação e que se organizamos de forma estruturada, cria-se uma pirâmide econômica.
Conforme diz Prahalad (2010, p.50) “A distribuição da riqueza e a capacidade de geração de renda podem ser entendidas sob a forma de uma pirâmide econômica. No topo da pirâmide estão os ricos, com numerosas oportunidades de gerar altos níveis de renda. Mais de 4 bilhões de pessoas vivem na BP, com menos de US$2 por dia”. Abaixo é possível visualizar de forma clara essa classificação na pirâmide econômica:
Fonte: Pirâmide social - www.conhecerse.com/images/piramideSocial.gif
Contudo, tem se visto que os clientes alocados na base da pirâmide não são tão valorizados quando se trata de produtos voltados a eles. É necessário que as empresas realizem ações para que esse problema diminua, e como consequência crie uma relação ganha-ganha entre empresa e cliente além da vitalidade e crescimento econômico que irá proporcionar ao país.
Para suprir as necessidades desse forte mercado, a empresa poderá investir em novas tecnologias, produtos/serviços e modelos de negócios, de forma a criar parcerias com organizações de mercado civil e governos locais. Assim, a relação troca-troca de benefícios entre empresa e cliente, segundo Prahalad (2010) por um lado trará o desenvolvimento de novos empreendedores na base da pirâmide (desde mulheres trabalhando como distribuidoras e empreendedoras até microempresas em nível de bairro e/ou vila) e por outro lado irá oferecer uma nova oportunidade de crescimento para o setor privado, onde as soluções velhas e desgastadas não criarão mercados na base da pirâmide.
Em seus estudos, Prahalad ainda considera 12 princípios de inovação para o mercado da base da